quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Chá da tarde!

Ontem foi um dia hilário que descrever vai ser pouco perto da comédia que se sucedeu! Parece que já estava programado, meu santo Cristo! Como pode? Sério, tem dias que a minha sina de micos resolve atacar e a crise de risos não parar! Uns tempos atrás eu sairia xingando Deus e o mundo toda estressada, mas pra que? Liberte-se e dê risada, nem que seja dos teus próprios tropeços. Abstraia meu amigo e extravase com gosto. Uh!

Pois bem, imagine uma pessoa em plena quadra poliesportiva da escola (último ano, amém!), ao lado da parte em que jogam futebol, cuja qual conversa com uns 3 amigos tranqüila. Detalhe, eu estava de costas. DO NADA, sinto uma bolada nas minhas costas. Olhei pra trás, e vi que foi um amigo meu. Desculpas é o que há! Mas foi com tudo!!! Como se não bastasse, a bola me persegue mesmo, porque em seguida quase levei uma na cara! É SEMPRE assim. Vou ficar boladona desse jeito! (HAHAHA)

Mas mal sabia eu o que viria. Fui pro curso, risos e tarefas em alta. Dá uma conferida nos preços da câmera que pretende comprar após o curso, sossegada. Vai pro ponto de ônibus, espera 5 minutos. Chega, entra e vai pro seu rumo. Chegando ao ponto de descida, o ônibus deu um tranco muito forte. E tenho mania de sentar no fundo pra descer sem muito sacrifício, porém, eu voei uns 18 centímetros da altura do banco e voltei. Uma dor de barriga instantânea inenarrável. Soltei um c*r*lh# bem dito e saí em seguida aos risos!

Pra que né? Cada um olha e pensa “Ela é louca?” Não, não sou. Posso rir? Obrigada! Okay, cheguei em casa e encontrei minha tia com mais duas amigas. A mesa posta lindamente para um bom chá da tarde. Elas, no quintal conversando e vendo as plantas/flores/arranjos da minha mãe. Jardinagem impera que é uma coisa impressionante gente. Presentes, fotos da viagem delas pro Chile e muitas histórias. “AS” histórias, viu...

Cada uma mais engraçada que a outra, tanto que fiz questão de anotar nomes que me recordassem facilmente do enredo de cada. A N., amiga da minha tia, riu a valer. Não sou jornalista, mas pareço. Agora, vamos lá:

Homem assanhado: No Chile, contam elas, que é tudo bem caro, mas que vale a pena ir. E que, os homens de lá são super... digamos, calientes. Constataram isso num dos restaurantes que foram, no momento em que uma delas estava sendo servida, o homem passou a bandeja quase apalpando o colo (ou seja, seios) dela. A cara dela foi a melhor, pelo que contou. E a seguir, estendeu a mão à da minha tia para cumprimento, porém, não quis mais largar. Só faltou entregar o bilhete dizendo “Passa em casa!” Pode? Vai entender, viu!

“Arma”: Essa é a melhor, nunca ri tanto! Acreditem: no momento da ‘bandeja’, como descrita acima, a E., outra amiga da minha tia, após a cena constrangedora, para ela, viu algo que a deixou sem ação: o “brinquedinho” dele, como costumam dizer as senhoras, ficou ereto. Por baixo de suas roupas mesmo, elas perceberam o ocorrido. Elas contando que ficaram verde, foi hilariamente cômico! E porque o ‘arma’? Porque eu achei que ele estivesse armado. E soltei ao mesmo tempo perguntando! Me diz, pra que? Ninguém riu, só faltou terem crises de risos e dor na mandíbula! To dizendo, foi o dia! (hahaha)

Metrô: No Chile, o dinheiro e os termos de referência a alguém são contrários a aqui no Brasil. E para as mulheres acima de 60, há um bilhete único que permite pagar um pouco menos [Juro por Deus, elas são muito elegantes e não aparentam a idade que têm!] e não sei o que houve direito, que a mulher implicou com elas e armou o barraco, na própria estação. Agora imaginem: brasileiras falando com uma chilena que não falava direito e sim, muito rápido sem dar tempo de processar o que se dizia? O show foi certeiro e depois? Rir ao lado de uma taça de vinho! Adoro!

Empanada: Não, eu não tomei tapa nem nada. Mas é que é esse o termo. Foram pedir empanadas para viagem, e quem as atendeu era uma boliviana. Comunicação zero, óbvio! A mulher se estressou, elas, só davam risada e não entendiam nada. O que aconteceu? Alguém de boa fé se prontificou a ajudar e ambos saíram felizes. Ainda existem boas pessoas. Eita lasqueira...

Her, chega! Mais são impublicáveis (risos) E assim foi. Chá (não gosto, mas tudo bem!), coisas apetitosas, bastante papo em dia, presentes, risadas garantidas, planos de um futuro e lá se vai. Que mais? AH, to na melhor fase da minha vida, mas ainda sim, meio aborrecida com alguns fatos. Odeio gente que não se toca e faz questão de ser cínica! Sabe quando parece que querem testar sua paciência? Bem por aí... Ô karma, credo! Mas deixa pra lá, isso é nada perto de como estou! Viva!

HUM*, amanhã é feriado e eu estou cheia de coisas pra fazer. E o que eu preciso é uma boa noite de sono, algo que não consigo há dias devido ao acúmulo de tarefas que deixei pra última hora. Mania, isso irrita. Mas né? Paciência. E amanhã, de novo, vou circular no mundo blogueiro e dá-lhes comentários! Aeaeae... adoooooro! (aeaeae, liguem não.. é felicidade, só isso! RS)

Beijo.e.boa-noite.queridos!

sábado, 15 de novembro de 2008

"Você ainda não mora sozinha!"

É isso que dá querer achar que pode tudo. Ouvi o que não queria e de forma irônica. Sabe quando a gente pensa que pode dar um passo maior que a perna? Sabe quando a gente acha que pode fazer o que bem entende e na hora que quer? Sabe quando a gente cisma que idade é mero detalhe perto da liberdade que sentimos em querer fazer tudo que passa na cabeça? Sabe quando dá vontade de largar tudo e correr pro mundo? Sabe quando a nossa auto-independência refletida na nossa personalidade resolve impulsionar-nos a mudar o rumo da vida?

Pois bem, é assim que eu estava ontem! Essa frase-título foi o que meu pai me disse. Não me advertiu, mas falou no tom brincadeira na intenção de verdade incontestável. Aí eu quis descer do salto e me achar a dona do mundo, mas só em pensamento mesmo porque em ato eu não ia conseguir balbuciar nada. Devido que sou uma quase adulta com suas verdades argumentadas! (hahaha). Adoro minhas expressões, pena que nem sempre soam simples. Interpretações, ah, as interpretações...

Tanto são que, me deu vontade de tomar caminho do idealizado e esquecer que existe o que me prende, preciso estar livre. Óbvio que eu to dizendo coisa de momento, até porque, ninguém faz nada sozinho nesse mundo. Todos precisam se ajudar. Ninguém é super-homem e nem mulher maravilha pra resolver tudo como bem quer. Ah, bléh! Já nem mais o que estou dizendo, mas muito necessitada de tempo, proeza esta que me está em falta. Fim de ano e correria sempre andam juntas, mas em compensação, me deixa pê da vida...

Faz semanas que não tenho tempo pra nada. Apesar de que tenho saido demais estes últimos meses, algo que eu tive que reviver em mim porque sempre me fez bem. Detesto ficar parada, assim como detesto não ter tempo pra nada. Vai entender! Não é pra entender, nem sei o pra quê que é. Ah, essa vida ainda me mata. Por falar nisso, está mais do que na hora de eu dar um “up” por aqui e voltar ao normal. Chega de ausência porque isso está me incomodando.

No mais, esse ano vai ficar pra sempre marcado na minha vida. Muito provável por ter sido o um dos anos mais importantes que tive até hoje. Realizações e amadurecimento! Uma combinação significativa demais pra ser explicada. Sentir, esse é o termo e assim estou fazendo. Uma hora as coisas mudam, não? E que assim fique por um bom tempo.

Vou tomar um banho de chuva, preciso de energias revigorantes. Fui!

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Ah, as histórias...

Olha, eu me surpreendo tanto nessa vida que até pra escrever eu ando boba. (hahaha). Como pode, gente! Dou muita risada e choro de rir com as coisas que me acontecem. O fato é que sábado fui pra Campinas no casamento da minha prima, que por sinal... foi MARAVILHOSO! E domingo churrasco em família. Já viram a farra, né? Gosto demais dessa vida!

Casamento. Noivos, padrinhos e convidados presentes lindíssimos. Todos muito bem arrumados e muita gente bonita. Uma cerimônia longa, diria. Mas com ditos e momentos muito bons de presenciar. Dá vontade de casar e tudo mais, mas né? Vontade é o que há, porque na prática, meu ponto de vista é outro. Deixa pra lá, vai...

E quando há família reunida, o que não faltam são parentes ‘novos’. “Quanto tempo!”, “Como você cresceu. Ta bonita, hein?” E eu assim, ‘Oie?’ Adorei as várias pessoas que conheci! Hahahaha É muito divertido o que se vê e ouve quando do nada as pessoas te cumprimentam e você nem sabe de onde. É puxar pela memória ou dar fora. A última fez presença em alta. Senhor...

A festa. Meu Deus, o que foi aquilo? Só tinha casais. Uma prima soltou: “Não tem como paquerar aqui não, só tem homem acompanhado!” Mas depois eles aparecem não sei de onde, não é mesmo? Bar com drinques improvisados com uma fila que não acabava mais e, pessoas interessantes ao redor. Altas histórias.

Uma prima ia de 5 em 5 minutos buscar uma bebida, visto que cada que pegava alguém lhe tomava por acaso. Até o barman estranhou, mas no fim, fizeram amizades e a azaração foi certa. E mais os foras que deu, e todo mundo junto também. Rachei de rir!

“Mas eu tenho certeza que te conheço de algum lugar! É do integral, só pode ser!” Eu surtei de rir com o que se sucedeu, o cara é primo de um primo nosso não sei de onde e nem quantos graus. A cunhada dela, minha prima também, entrou na dança e me acompanhou nos risos. E adivinhem? Na pista, outra prima (sim, muitas primas e primos. Vai entender!) deu em cima dele e soubemos que ele pediu a em namoro e foi até a mesa comunicar à mãe dela. Os tios só falavam disso. Haja paciência (HAHAHA). Outro detalhe sobre primos. Um primo do meu primo é testemunha de Jeová, sua religião e diz que não pode namorar. Creio haver erro pois tenho uma amiga que é desta religião e namora. E aí, como que faz?

Quase no fim da festa, a outra prima solta “Game over. Tchau!” Ri chorando, gente. E a piscina? Por pouco, se não tivéssemos ido embora, era refrescancia na certa. Oh tempo, viu... No trajeto de volta, eu e os primos só falando besteira e minha tia dirigindo. Tadinha por ouvir tudo, viu! (risos).

Mas eu dancei, gritei, pulei, ri, comi, bebi, fiz amizades, me diverti e guardei pra sempre na memória este dia. Dormir e capote dão no mesmo, todo mundo apagou! Dia seguinte... Churrasco em família. Só farra, como eu adoro isso! Tombos, risos, piadas, música e todos reunidos. Amo demais!

E hoje, fui ver a fantasia pra minha viagem, e pega ônibus e toma chá de espera de uma das meninas e pega metrô e vai à loja e vai à outra e experimenta e tira foto e anda pra cima e pra baixo e volta pra casa “dormindo” no ônibus e reencontra pessoas e tudo vira festa. E não é que saindo ônibus perto de casa meu guarda-chuva enrosca no corrimão da escada pra descer? Quase que tomei uma portada na cara e ainda gritei pro motorista “Owwwwwwm, espera!” Ninguém viu, magiiiiina! HAUAHAUAHAU

Ir andado aos risos é o que há. Ô vocação pra pagar mico que pelo amor de Deus viu, não me agüento. Que mais? Estas últimas semanas têm sido muito agitadas por aqui, visto que termino o colégio este ano e são semanas de provas e trabalhos a concluir. Eis a razão pela minha “ausência”. E quem já passou por isso, tenho certeza que me compreenderá! Fora os muitos contratempos, surpresas e fatos inesperados. Fiquei em choque com algumas coisas, mas estou melhor e espero que voltem ao normal. Odeio coisas erradas e odeio mais ainda ficar de mãos atadas. Cada uma...

E... Que esta letrinha ‘e’ me ajudou bem agora, hehehe - Na sexta, farei algo que me ajude a voltar ao cronograma normal de escritos aqui. Saudades de todos! (Fui amores!)

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

A crítica no ato

Estive observando e pensando no modo como as pessoas demoram pra assimilar todos os traços daqueles que lhe são próximos ou, dos que nem sequer conhecem, mas vivem a ter por perto por convivência vinculada a outro alguém. Onde criticar mentalmente e/ou expressar seu gesto seja visível ou não. Gesto esse que é repugnante, porém, a coisa mais fácil do mundo: criticar!

Hoje, soube sobre algo muito forte de uma colega. Colega porque não é sempre que conversamos mais ainda sim, amigas o futuro dirá. Não vou relatar porque o que me é dito, morre comigo. Não sou de expor o problema ou fato muito sério de alguém como se fosse noticiar algo. Respeito é de se valer em extremo! E por assim ser, o que me disse, me fez refletir.

Vê-la com pontos de vistas tão adversos aos meus, foi meio estranho. Pior seria se fossem iguais, não haveria troca de idéias e passaria despercebidos fatos importantes. Mas há sim muitos outros em comum. Mostrar os vários e complexos/fáceis lados de qualquer que seja o referido e respeitá-los, é muito difícil no ponto de aceitação espontânea, porque requer reflexões.

Ou seja, ouvir e pensar sobre. Procurar entender porque determinadas situações acontecem de um jeito pra cada um. Pura interpretação. E nesse embalo, quando estamos perante ou distante do que quer que esteja relacionado a alguém ou o seu momento, a crítica vem com uma força naturalmente in(voluntária). Digo desta forma porque é a verdade consumada.

O que contradiz seus próprios princípios ou o que pretende que seja de tal jeito remete a extensos olhares. Olhares que pedem um pouco de coerência ao analisar o que em evidência, a crítica tornar-se-á inevitável. Pode ser mantida calada, mas em suma, poucos param pra colocar-se no lugar do outro e imaginar-se na mesma circunstância.

Criticar é realmente, sim, muitíssimo fácil! É o que de mais banal e repulsivo a maioria das pessoas fazem. Percebendo ou não, o ato é péssimo e não acrescenta absolutamente nada pra si mesmo e ao outro. Uma característica que, acredito eu, poder ser mudada, mas é tarefa árdua. Tanto que, por vezes justificativas esdrúxulas e estupendas provocam imenso mal-estar.

No entanto, reclamamos tanto ao invés de procurar melhorar isso, que acabamos voltando à estaca zero. Que por sinal, propõe um pouco de choque à personalidade. Mudar não é fácil, mas também não é impossível. Concordam? “Falar é fácil, quero ver fazer!” Clichê que não tem nada de concreto, porque quando se quer algo, fazer ultrapassa qualquer empecilho baixo.

Portanto, não adianta criticar e achar que isso é mero defeito. É ridículo fazê-lo!!! Além de ganhar uma imagem conotativa do que é como pessoa, grandes problemas vêem embalados em brinde pra explodir-lhe no próprio nariz! E quem convive com pessoas assim, certamente não suportam ou, são iguais. Vai saber... Odeio acreditar que não conhecemos as pessoas e podemos nos surpreender drasticamente com elas. A mente humana me assusta...

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Expectativas

Yeah! Cá estou, saudosa de meu espaço! Minha mania de dias corretos pra postar está se esvaindo, mas tudo bem. Sinal de que eu estou mesmo cuidando do que anda prendendo minha atenção. E aquilo que exige o meu máximo: conclusão de fim do colégio e caminho pro vestibular. É preciso fechar com chave de ouro porque daqui pra frente, o esforço será redobradíssimo.

E por falar em dobro, o que são esses últimos meses? Gente, acho que nunca me desdobrei em mil pra dar conta das coisas que me são exigidas. To boba! Reclamei demais da falta de tempo, mas ser humano é tudo do contra, não é mesmo? Na correria, vivemos pedindo descanso e, vice-versa. Sejamos felizes. Porém, eu vivo fazendo isso. E nisso, tenho criado milhares de expectativas. Ah...

Expectativas estas que espero render-me bons frutos. Pra começar, dentro de 37 dias viajarei em formatura. Cruzeiras vide Florianópolis, não me agüento de ansiedade!!! (hahaha) E quero muito que seja memorável e inesquecivelmente recompensador às minhas lembranças. Último ano, ano este que foi MUITO IMPORTANTE em todos os sentidos da minha vida!!! :D

Estou até querendo viver um *love* de verão HAAUHAAUHAUA Dou muita risada com as coisas que penso e ainda por cima, junto com as amigas. Vai ser MARA! E até chegar o dia, eu tomo lá da cá, porque a vida corre e não ta fácil ser tantas em uma só. Mas posso confessar? AMO tanto o rumo que as coisas andam tomando que não posso reclamar de nada (não tenho motivo mesmo!) e nem coragem de pedir nada a ninguém nem a Ele. Me basta!!!

Her... Preciso admitir que ando receosa quanto ao meu futuro. Muitos amigos que já terminaram esta fase me dizem que o pior está por vir porque agora é a corrida pelo desejo profissional e a realização pessoal. Que a faculdade é outro progresso onde nos avaliaremos de forma ultra diferente. Sendo assim, a dedicação será de minha total responsabilidade. Afinal, quem tem que correr atrás sou eu, pois; ninguém conceder-me-á nada de mão beijada, exceto; oportunidades que hei de convir: é preciso ser esperto!

Medo? Não sei, mas um tanto quanto esperançosa também. Tracei muitas metas pra minha vida, e pô-las em prática é um dever que tenho para comigo se realmente quero me sentir vitoriosa daqui uns anos ao olhar pra trás e ver o que plantei e colhi por meu mérito. Espero de todo coração que o que vier, seja o certo. Que as escolhas que ressalto com garra, seja meu alicerce com base indestrutível.

Futuro, expectativas e felicidade. Eis um triângulo que vincula inseparavelmente. Um complementa o outro e o outro sempre será apoio ao próximo. Uma junção que independe de ditos alheios, mas de certezas que só eu poderei dizer o resultado quando estiver plenamente realizada. E não vou pular etapas, darei o meu melhor a cada uma delas porque anseio um futuro onde possa fazer muito mais do que realizar-me. Meus propósitos vão muito além de planos.

É, planejar uma vida e lutar para construí-la conforme o desejado não é tarefa fácil. Difícil é o percurso, fácil é a vontade de querer. E não? Pense nisso! Por pensar, preciso agora preparar um seminário que irei apresentar junto com mais duas principais ativas da ONG que faço parte e resolver algumas pendências. É mole? Brinca pra ver! (risos)

Hasta la vista, amores! ;)
_

NOTA: Viram o resultado das eleições norte-americanas? Barack Obama eleito! Marco histórico! Primeiro presidente negro da história dos EUA. Inclusive, o Bush diz estar surpreso e pretende ajudá-lo em seu governo. Saudou também o republicano derrotado John McCain. É ver pra crer! E, espero que as propostas feitas com afinco, sejam concretizadas com a mesma pretensão que foram apresentadas. E sim, adorei o resultado, porém; no ponto de vista econômico mundialmente é uma incógnita prever o que acontecerá. Vibrações positivas é o que há!

sábado, 1 de novembro de 2008

Ilusão

Há mais de ano e meio fiz uma música chamada Ilusão. Estava numa época típica e digna de se dizer montanha-russa! Minha vida estava de pernas pro ar em alguns sentidos e eu não sei de onde muito menos como, me vieram palavras decifrando exatamente como eu estava e montei a letra. Minutos após, quando dei por mim, a tinha em mãos.

E hoje, ela está em processo de produção para gravação do CD da banda NeXuS de Campinas, cujos os quais integrantes membros são queridos. E neste exato momento, está acontecendo a festa de lançamento do site deles que a música como trilha é a própria que fiz. A música virou febre por lá. É o que eles me dizem, e eu não duvido nada! Me veio com força total a letra em mente, e algo em mim impulsionou-me a escrever o que se passa em meus devaneios.

Ilusão, aquela amiga-inimiga que persegue quando não deve. Que sempre ronda nas horas que a mente divaga sem rumo. Que não dá trégua quando sua imaginação começa a viajar. Que por ironias (ou não) nos põe frente a situações que gostaríamos que acontecessem. Que por talvez uma singela inocência faça com que mintamos pra nós mesmos. Que uma hora precisa dar passagem pra realidade.

Sou sonhadora, mas pé no chão também. Há momentos que quando dou por mim, estou totalmente fora de órbita. Criando ilusões, sensações, situações, pessoas, destinos, voltas ao tempo, mudanças... Tudo involuntariamente. Tá, minto. Às vezes eu me iludo porque quero. Pode ser que possivelmente pra aliviar algumas frustrações que vez ou outra lembro. Um refúgio perigoso. Mas não mando nos meus pensamentos, porém, posso despistá-los. Ah, mente...

Reluto algumas vezes pra não me perder por entre certas lembranças que hoje me fazem imaginar como muitas coisas poderiam ser diferentes. Acontece que o tempo não volta. Atitudes que se foram, mas que por ora vemos que se não foi, não era pra ser. Lembranças sempre permanecem. Guardá-las ou reprisá-las é uma questão de escolha.

Existem pessoas que se iludem porque querem. Porque precisam dela pra viver coisas que em seu interior acreditam nunca poder vivenciar. Acreditam que faz bem. Que dependendo do seu momento de vida, o que lhe resta é a equivocada imaginação perante idealizações sem fundamentos, mas que para si, conforta de forma inigualável.

Experimente acordá-las disso e verás como pode ser drástico. Pode ser bom ou não. Nunca se sabe como alguém vai reagir à determinada atitude. Porque não dizer, que há quem interprete como uma intromissão em seus devaneios por parte daqueles que julga fazer alguma diferença (?) Coisas que ninguém pode explicar... Incógnitas.

Ah, ilusão... tá querendo enlouquecer todo mundo, é? Cuidado, alguém ainda a tirará de circulação. Se eu te pego, te mando pra Marte sem chances de voltar. Andas se metendo muito na realidade. Não pode! Que tal procurar seu rumo, hein? Porque quando você aparece, fico de ponta-cabeça e quando se vai, quebro as pernas. Pra que? Quero a realidade no ato, chega de iludir as pessoas. Vá e não volte mais.

Okay, estão achando que estou reclamando com quem? Com o nada? Falando sozinha em casa, olhando para as paredes e relatando algum devaneio da vida por uma tarde sóbria? Nada disso, estou é ótima em todos os sentidos. Mas vamos combinar, dar um recado a algo ou quem nos remete a coisas que nos põem em xeque, é compreensível!!!

Só sei que já me iludi muito. Já me decepcionei (não tanto). Corresponder é o que há. Felicidade no amor é o que há. Paixão é o que há. Idealizações é o que "não" pode haver*. Você cria ilusões e quando vê não é nada disso. Mas quem disse que alguém quer saber? Cada um com seus devaneios... Eu com os meus, vocês com os seus... E sejamos feliz. Pode ser? VAI ENTENDER! Hohoho’