quarta-feira, 30 de julho de 2008

Eu me apaixono!

Fiquei a ver como começaria este post, antes que interpretem meus pensamentos em termos ambíguos. Afinal, quem não se apaixona? Hein? Caraca, é incrível a complexidade deste tema, nunca me foi difícil falar sobre algo na vida. Mas este está me deixando com a cuca maluca de tanto buscar começos, meios e fins; com o propósito de conseguir uma ampla visão sobre tal assunto.

E vocês se perguntam por quem. Certo? E eu digo que não tem ninguém! Se apaixonar não é simplesmente querer estar com alguém. No sentido que digo, são pelas paixões que nos motivam a viver, e estar em constante descoberta com suas virtudes e amores. As minhas paixões são as mais diversas possíveis. Eu me envolvo em tudo que projeto. Tudo que me chama a atenção me envolve. O meu interior fala mais alto

Eu sou uma pessoa com a sensibilidade afloradíssima. Seja falando de amores; filmes marcantes que nos faz repensar sobre milhões de questionamentos; músicas que fazem meu emocional ficar em alinhamento com o que condiz a letra; livros capazes de me transportar para fora da minha realidade tendo o poder de repensar mil coisas e ser sempre o melhor possível como ser humano... e assim por diante.

Sabe aqueles filmes que retratam bem a injustiça posta em atenção? Pois bem, aquilo me revolta. Eu fico injustiçada. Eu quero entrar no filme. Mudar a história. Mostrar o quão podem mudar tal atitude. Isso não me apaixona, me envolve. Porque mexe comigo. Abala o meu instinto humano, e não me deixa nem um pouco feliz. É nestas horas que minha vida passa pela cabeça num raio.

É, e ainda dizem que pessoa sensíveis são as mais ingênuas. Eu só dou risada, nem falo nada. E sabe por quê? Porque quem não se emociona e nem se apaixona, aposenta muito tempo da vida direto na lata de lixo. Eu me choco com facilidade diante de situações totalmente avessas do meu cotidiano. Não sei porque, ainda...

Grande parte dos meus amigos costumam dizer que eu sou, digamos assim... garota-psicóloga. E não levei muito em conta não. Mas aos poucos fui percebendo que há um grande fundo de verdade neste afirmação. Existem momentos que falo coisas que parece que não eu que estou falando. É como se houvesse um anjo da guarda sussurrando mensagens no meu ouvido, e assim eu vou transmitindo aos demais.

Daí a paixão pelo dom da palavra e da escrita. São dons raríssimos. Ao contrário daqueles que falam tudo sem pensar, da boca pra fora, muitas vezes, mas ainda sim tem significado. Nada do que dizemos é em vão, a maioria tem seu fundo de verdade. O que me fascina são as milhares facetas da transmissão de palavras ditas pelo ser humano. Não há o que ser comparado.

Enfim, eu me apaixono. Sou intensa nos meus projetos, me dedico de corpo e alma. Sou intensa com as pessoas que me rodeiam, sejam amigos, familiares e pá. Sou intensa em minha maneira de viver, faço cada minuto ser valioso, pois não há tempo pra perder. Eu me apaixono por tudo que me desperta sensações de estar fazendo o que é certo. De querer ser feliz.

Gosto das coisas no seu devido lugar e, se o projetado sair do roteiro, saibamos improvisar. Quem foi que disse que a vida não é um ensaio? Freud se adianta: "O pensamento é o ensaio em ação!" É, somos eternos atores/autores da própria vida, vivemos ensaiando tudo, porque pensamos. E se assim não o fosse, o que seria? "Nada sei dessa vida, vivo sem saber... "

=]

2 comentários:

Lucí disse...

Eu me sinto assim tbm, sou uma apaixonada por tudo que faço e sou escolhida para ouvir os outros, não me considero a melhor conselheira, só sei que todo mundo resolve dividir seus problemas comigo. Isso as vezes é assustador, por que não busco problemas eles vem até mim por intermédio dos outros. Mas gosto de ao menos dar atenção para quem precisa as vezes somente de atenção, pq meus conselhos sempre são os piores imaginaveis

Gabi disse...

Já dizia Vinícius...
"Sei lá...Sei lá...Só sei que é preciso paixão."