sábado, 16 de agosto de 2008

Ah, Sampa... só me surpreendo!

Existem dias que a gente não tem a mínima idéia do que vai acontecer. Já contando que no dia anterior, a ansiedade não é pouca. Juntando com a euforia do dia seguinte decorrente dos fatos, o que se espera? Maluquices pra nós! Sim, hoje meu dia foi inusitado. Tanto que eu voltei pra casa rindo sozinha, e quem passava do lado, olhava e não entendia. Pra que, né? Deixe eu ser feliz, uai.

Acordei cedo. Preguiça de matar, mas o pique sacudiu-me como ele só bem sabe. Quando cheguei à rodoviária pra pegar o ônibus pra São Paulo [eu moro na cidade ao lado. Mas é quase dentro. Toda semana tô lá] quando já na metade do caminho, eis que ouço dois indivíduos falando aos berros. Um ao celular, e o outro com um amigo. Meu ouvido já estava quase do tamanho de um trombone. Que ódio.

Chegando lá, encontrei com minha prima pra irmos ao Ibirapuera, no MAM (Museu de Artes Modernas) Mas acontece que até chegar lá, o caminho rendeu grandes risos. Imagine a cena. Após sairmos do metrô, fomos seguindo o pequeno-grande papel de instrução anotado por ela. O papel saiu voando e eu fui atrás. Parecia que estava engatinhando feito um bebê. Que mico! Mas a gente ria! Ô comecinho de um dia, viu! (risos)

Fotos, isso é de praxe. Continuando o caminho, parecia que não chegava nunca. Até que nos deparamos com a Avenida do Ibirapuera. Praticamente escalamos um morrinho “que não é morrinho” HAHAHA. Rezávamos por dentro pra não escorregarmos. Tensão e metidas a corajosas, lá se foram as duas atravessar. Mas apenas uma parte, porque depois avistamos a passarela. Adivinhem?

Caímos na risada. E dávamos tchau pros motoristas. (Sim, creio não ser normal mesmo. Hahaha) Voltamos pela calçada debaixo. Aí, dois caras que estavam no ponto de ônibus olhavam pras duas tentando voltar. E pra variar, a gente ria que nem besta porque a situação era cômica. Medo junto é uma beleza! Parecia que íamos ficar ali o dia inteiro. Pois bem, impulso é o que há!

Atravessamos a passarela, andamos mais um pouco e chegamos lá. Demos meia volta e entramos. Exposição da Bossa nova e seus grandes nomes. Que maravilha! Belas frases, belos tipos de artes. Curioso, por sinal. Vídeo um tanto quanto a parecer um enigma, mas relativo. Estava tudo muito bem organizado. Segurança reforçada. Atendimento ótimo e tudo muito interessante.

Logo após, visitar o MAM, uma das atrações fixas e estáveis de lá. Exposição mais representada como um ‘memorial’ de Marcel Duchamp. Já ouviram falar? Eu apenas um pouco, mas ao conhecer todo o seu trabalho e seu histórico de vida, adorei-o! Sua forma de expressão através da arte é muito curiosa. Ele começou quando passou a conceber os objetos ready-made produzidos em massa como obras de arte com potencial, apenas por serem selecionadas pelo artista.

Uma hora a fome aparece né? Sósia do Mc’ Donald e basta. O lanche é bom, mas algo ficou a desejar. Depois tava tendo uma espécie de festival, mas nada animado. Sentamos na parte verde do parque. Ar bom. Conversa a mil. Muita risada. Saudade que eu tava da minha prima viu!!! =] E eu estava porque estava com o espírito de macaquinho em mim. Só pode ser! Tudo quanto é árvore que via, queria abraçar ou subir. Aow ataque de bobeira hahaha

Agora na hora de embora. Pés doloridos. Prima de bota eu entendo. Eu de tênis, também é pra entender. Meus dedos mindinhos estavam massacrados e seus companheiros também (leia-se dedos, mesmo!] e a sola do pé chorava! (hahaha) Um calor infernal, mas um ventinho legal. Ui! Atravessa passarela. Pede informação e atravessa mais uma vez a passarela para o ponto de início. Entra no ônibus. Ri sozinha. Pega metrô. Sai no terminal. Procura saída, constam que estão do outro lado da rodoviária. Anda de novo. Taxista avista as duas perdidas e resolve querer ajudar. Volta rindo de alegre.

Ela encontra um affair dela. Depois de mil ligações, o cara estava em frente. Só vejo ela dando gargalhadas e, eu perdida número 2, acompanhei. Cumprimentos de lá e cá. Deu 15 minutos, tive que ir embora. E o que é que eu encontro no ônibus da volta? Quatro, vejam bem, quatro moleques pentelhos metidos a adultos fazendo zona no ônibus! Zoavam tudo quanto é pessoas pela janela. Cada termo que saia, meu ouvido doía. Que ódio quando matam o português!!! Umas cantadas péssimas, de querer esganá-los! Tratei de ir pra 5 bancos a frente pra poupar minha mente de registrar certos tipos de linguajar. Manés!

Mas o melhor é voltar rindo e com muita dor nos pés. Sensacional!
Me divirrrrrrrrrrrrto! hahaha

3 comentários:

Gabi disse...

ammm. eu gosto dessas "indiadas". um dia ainda farei uma dessas por são paulo. cidade que eu conheço só de passagem
;]
bjos

Lucí disse...

rsrs.. Isso me dá saudades de minha adolescencia, em que pouca coisa virava festa. Estar cansada e mesmo assim não ter vontade de parar.

E aborrecente assassinando o portugues e "se achando".. cruizes.... me da até uma certa revolta não por isso, mas por pessoas assim acharem que estão fazendo algo de "BONITINHO".. e no fundo são uns baita otários..

Beijos linda, continues fazendo tuas gauchadas..rsrs.. uma ótima semana..

Mariana Dandara * disse...

esses dias são tão bons, não é mesmo? sair rindo por ai, é sempre muito bom. divertido!
sinto falta de uns dias desses.

sobre meu texto, minha vida é cheia de recordações, como você disse, ninguém é capaz de modifica-las, e estão sempre comigo aonde quer que eu vá, e isso me traz uma certa paz e saudade, muita saudade.
beijos ;*