quinta-feira, 14 de agosto de 2008

“Casamento é coisa séria!”

Foi esse o assunto aqui em casa hoje, na hora do almoço. A conversa engrenou quando começamos a falar sobre alguém da minha família, que está em processo de separação do seu (ex) ‘parceiro’. Uma turbulência um pouco mais do que desgastante e cheia de ditos e não ditos de tudo quanto é lado. Temo pela estrutura educacional de um alguém que amo além da conta! E consequentemente, vieram outras histórias familiares e de amigos em mente. Rendeu amplos questionamentos a minha pessoa...

Uma tia minha, viúva há 13 anos e alguns meses, quando casada, tinha uma relação estável, mas ora ou outra, algo andava mal. Ele era uma boa pessoa, pelo que consta, mas tinha péssimos vícios. Fumava e bebia. Causava constrangimentos a muita gente. Chegaram a se separar uma vez, mas reataram em pouco tempo. Muito amor, mas pouca cumplicidade. E eu me pergunto, pra quê?!

Sobre outro alguém da família, ‘x’ depende em todos os sentidos de ‘y’. Não há nada paralelo nem nenhum tipo de vida ativa. Depende exclusivamente de ‘y’. E as rédeas desta situação, depois de alguns anos, agora; não são nada boas. Indícios de algo definitivo e segurança antes estabilizada, muito perto de ir buraco a baixo. Chances de reconciliação são mínimas possíveis. Poucas horas para a decisão ser tomada e a tensão não está sendo possível de ficar imperceptível.

Lembrei a pouco de uma amiga que casou há uns 2 meses, acho. Mesma idade, (ainda fará 18. Eu já tenho. Viva! Hahaha) Se não me engano, namoraram uns 3 meses e pouco, apenas. E eu tento me colocar no lugar dela e me imaginar casada com 18 anos. JAMAIS! Não tenho esta pretensão e, muito menos antes de me formar! Não adianta dar um passo maior que a perna, e depois querer olhar pra trás e remediar algo muito complicado. Existem coisas que precisam ser muito bem pensadas, porque depois; vai saber o que vem pela frente...

Tenho muitos planos pra minha vida, e pretendo realizá-los sem ter que depender de ninguém. Isso é o meu maior pavor na vida: depender de alguém e não ter pra onde correr! As pessoas têm mania de sair atropelando as fases e depois ficam se lamuriando precipitadamente. Okay, quem é que pode prever? Não vale dizer ir consultar cartomante! Tem que ter senso e saber com quem está casando. Pôw, casamento não é brincar de casinha. Acorda!

Meus pais estão juntos há 22 anos. Em dezembro comemoram 23 de casados! Me espelharia na relação deles, mas tem horas que eu fico ao contrário quando presencio as fases deles. Sei lá, é muito problema pra uma vida inteira. Mas se eles se separassem, sofreria absurdos. Porém, jamais os sacrificaria obrigando a ficarem juntos somente por mim. Isso é egoísmo! E sim, saberia conviver com madrasta e padrasto. Mas vejamos bem: autoridades APENAS pai e mãe. Os seus respectivos companheiros (isso nunca vai acontecer. Posso dizer com todas as letras. E as razões são extremas!) boa convivência e claro, amizade. Nada além!

Tenho amigos cujos seus pais são separados, e têm boas relações com os companheiros dos pais. Isso é bom, pois desde que se respeitem o espaço tanto de um quanto de outro, porque senão... Sai de baixo! A casa cai, e levantá-la é tarefa árdua pra caramba! Porque nem sempre é a boa vontade que ajuda, pois; há várias coisas a serem levadas em conta quando as figuras maternas e paternas resolvem mudar a vida. Não é fácil, e muito menos, probabilístico!

Mas a meu ver, no geral em si, casamento também não é um “problemasso”. Tem, obviamente, fases e mais fases. Normal, e até demais. Casamento não é como namorar. Simplesmente porque você passa a dividir outro tipo de vida com a pessoa. A convivência é constante e você vive e descobre intensamente todos os hábitos, manias, gostos, defeitos/qualidades, pontos fracos, algo a qual possa se identificar e aderir grandes ganhos e também, um grande aprendizado continuamente.

Casar deve ser bom. Sonho de quase toda mulher. Acho que vou querer namorar muito ainda, pra depois pensar em casamento. Tenho pretensões muito além disso. Quero me estabilizar profissionalmente. Viajar muito. Adquiri vastas experiências. Conhecer muita gente e aprender coisas as quais alguém presa a mim não me permitiria. Não me daria liberdade da qual não abro mão. Não sou o tipo de pessoa que fica dando satisfação sobre minha vida. Não devo-as. Mas é claro, mais do que óbvio que quando você está com alguém, isso é questão de respeito de um para com o outro. Fiz, faço e faria porque sei que gostaria de obter reciprocidade. Quem é que não? Só alguém com amnésia fora do normal.

E em decorrência da questão de casar, lembrei de outra coisa que conversávamos durante o almoço sobre o assunto. Se você está com alguém, por que você trai? Existem várias alternativas. A outra parte não corresponde suas expectativas. Você não conversa e acha que não adianta tentar entender. (Isso não justifica!). Fetiche. Gosta de ter alguém de fato ao lado e, o mesmo tempo, correr o perigo de ter um caso fora da relação. (Palhaçada viu!). Falta amor, falta cumplicidade, falta diálogo, falta olhos nos olhos, falta bom senso, falta manifestações de satisfação ao bem querer do parceiro (a) (Impressionante como isso anda sumindo!!!). Talvez a pessoa seja muito cara-de-pau mesmo e goste de fazer o outro de idiota. Acha que jamais descobrirá e não pensa nos atos praticados (É ou não pra querer que vá pro raio que o parta?! Santo Deus, ninguém merece!). A pessoa deve ser muito confusa e não consegue se decidir por qual sente algo exato. (Será?)

Ah, sei lá! Traição é um assunto muito complexo, e quando se trata de casamento, o chão só falta abrir sozinho! Imagine-se sabendo que foi traído (a) e tente prever o que faria. Veja o quão absurda pode ser a reação de alguém. Há quem mate por isso! Tudo bem que é absolutamente desastroso, mas vamos combinar? Ninguém carrega culpa alguma na vida sozinho. Ou melhor, nenhum fardo é insuportável. Caso o fosse, ninguém sobreviveria! Vou te contar viu...

Por fim, eu já me decidi: casamento não será algo premeditado na minha vida. Se tiver que acontecer, vai acontecer. E eu não vou impedir que assim o seja. Mas até lá, posso fazer minhas manobras e viver aquilo que meu coração e minhas idéias fazem pulsar dentro de mim. Não quero saber o que virá, e isso é bom porque gosto de surpresa. Esse é o ‘barato’ da vida: viver o inesperado do amanhã!

Pensamentos positivos, por favor! =] And be happy ;*

3 comentários:

Gabi disse...

meus pais fazem 25 anos de casados em dezembro... trocaram novas alianças... me inspiro nisso quando busco uma relação... e sabe que eu fui pedida em casamento já.. mas justamente por não pensar que seria eterno, não aceitei... Não tem idade, porém é pra vida toda.
bjos

Dudu Rodrigues disse...

adorei as alternativas de resposta de pq trair!!! hehehehehe

te achei por ae.. pq comecei agora com meu blog...

abraço

Mariana Dandara * disse...

Eu sempre digo que não pretendo casar tão cedo, e não mesmo. Chego a achar um absurdo pessoas se casando com 18 anos, as vezes até menos; Tenho uma amiga com 16, noiva! Não me conformo, mas enfim. É coisa séria mesmo, e acredito que deve ser no tempo certo, com a pessoa certa.. isso é, se tudo isso ainda existe!

Beijos queridona :*