domingo, 14 de setembro de 2008

O inesperado ronda...

Antes de qualquer coisa, quero dizer que já estou melhor. É preciso aceitar alguns fatos como eles são, mesmo sabendo que pra tudo há uma razão. E sendo assim, existem coisas que é preferível não saber demais, pois caso contrário; a decepção pode ser maior. E de decepções eu quero é distância! Xô xô xô!

Pois bem. Falar sobre o inesperado implica em vastos lados de tudo quanto é assunto e de qualquer pessoa. Quando você acha que está imune do que pensa ser impossível te acontecer, essa idéia uma hora se estatela no chão. Ninguém está livre de nada nesse mundo. Ninguém mesmo!

Ontem, estava com uns amigos na Eco Fest, um festival de esportes e preservação ao meio ambiente que está acontecendo por aqui até amanhã. É ótimo e muito dinâmico! E uma amiga que estava junto comentou que iria a um aniversário logo mais a noite. E eis que hoje fui levar minha ficha de inscrição da Fuvest pra fazer o exame no fim do ano (rezem por mim, pelo amor de Deus!!! Hahahaha) Porém...

Quando voltei, duas horas após, liguei pra ela com uma outra amiga e soubemos de algo que emergiu impacto. Na noite anterior, estava saindo da festa dessa amiga junto com um outro amigo nosso, e a seguir, foram assaltados. Lançaram a arma e ordenaram que fossem para o banco de trás. Deixaram-nos quase do outro lado da cidade e levaram o carro.

Estavam trêmulos de medo. Depois que se foram, recorreram ao telefone e pediram ajuda. E graças a Deus os dois estão bem!!! Hoje, encontraram o carro. Isso aconteceu a pouquíssimos metros da casa dela. Fiquei meia estática na hora, pois odeio sentir a sensação de perigo rondando e pior ainda, com alguém próximo a mim.

Nisso, fiquei a pensar no quanto somos todos vulneráveis a esse tipo de violação e às piores que há por aí. No quanto nos precipitamos achando que nada nos acontecerá ou que, está muito distante de ser real. A quem se deve questionar o porquê disso ainda existir? A nós mesmos! Exatamente isso que leram: a nós mesmo!

Não adianta culpar tal político, tal policial, tal sociedade, tal circunstância de vida; mas sim, a estrutura familiar a qual foram submetidos desde que se conhece por gente. Afinal, de onde é que se constrói a visão perante o mundo?! Hein? Óbvio demais pra ser respondido.

Seria muito fácil sair por aí gritando, culpando e julgando todos que eu visse pela frente pela falta de proteção a qual todos são impostos. Mas não é! E seria em vão, até porque, nada se resolvesse tão fácil e enrolar os outros é o que de melhor gente sem argumento sabe fazer! Saco, detesto a sensação de sentir-me impotente!

Enfim, o inesperado ronda... E não deixa nem sequer vestígio de sua presença. Nem a intuição às vezes parece funcionar. O que é preciso pra se sentir seguro? Cuidado e muita perspicácia! No mais, só sei que o medo é inevitável, e a sensação de perigo que outrora citei, nunca faz bem e conflita justamente na hora que é preciso ter calma!

2 comentários:

Tata disse...

Oi Tassi,
Obrigada pelos elogios vc é uma fofa!
Passa no meu blog tem selinho pra vc!
Qto. ao inesperado, concordo que nos dias de hj está dixando de ser inesperado para provavel acontecimento esse tipo de coisa!
O q é péssimo!!!
Mas ainda bem q está tudo bem com eles!
Concordo com tudo q vc disse sobre a culpa d quem é.
A Educação se começa em casa, a instrução tbm, sobre princípios fundamentais de formação de carater,se aprende dentro de casa os valores reais.
bjinho
Ótimo texto!

meus instantes e momentos disse...

Tenha uma belissima semana.
Belo post, muito bom
Maurizio