domingo, 21 de setembro de 2008

Sem tema pois, não o tenho

Não há tema para o que vim escrever, simplesmente porque não há palavra ou breve assinatura que possa interpretar de fato o que quero dizer. Não se assustem com a linguagem diferente que usarei neste post de hoje, pois devido a uma leitura muito rica em conhecimentos de descoberta da pronúncia e, principalmente, sobre o que vem do coração, necessito de tais mudanças. Não sei se fará tanta diferença, mas que seja. (Prévios dizeres meus após a leitura do livro Senhora, de José de Alencar).


(...) Por detrás de um sorriso singelo, pode haver um suspiro de escárnio que leva qualquer um a subjugação de sua atitude, constante seja ela ou não. Tão doce seu sorriso, que num ímpeto, surge tais faíscas que não liberta o ego da vaidade, por tão satisfatória seja a sensação de adoração de outros, que no porvir da hora, o idolatram.

Numa lembrança vaga, a esperança que talvez um dia, aquele tempo de amor e solidariedade, voltasse em segundos, como o raio que corta o céu em plena noite de alvorada, ou estrelada seja o céu este. Fazendo surgir os momentos obscuros que só a alma sente e pode, ao certo, querer para si ou não. No canto de uma parte do coração, há dúvidas dos pensamentos que ecoam como o rio que não sabe até onde vai, assim fazendo-o a ficar extasiado com tal palidez que lhe toma o corpo.

Fugindo pelo mundo apenas com o passar dos olhos n'aquilo que tanto o faz a ficar admirado, sonhando com a viagem que o pensamento lhe proporciona nas horas que toma o tempo de um ser que deseja avidamente a luz de uma nova vida, mas que para esta acontecer, basta um gesto seu, e tudo muda,assim como o tempo que não está disposto a ceder quando não lhe convém.

Na insegurança que abate sob um coração frágil; frágil como uma porcelana que se tocada de olhos chispados de amargura, quebra-se na hora, fazendo não tê-lo concerto quando mais necessita, e sim, quando o tempo lhe bem quiser. Em minutos que se alastram seja sequer a palavra que for, pode estagnar-se um sentimento bom ou ruim. Prontificando um amor a discorrer das próprias mãos sem coragem de trazê-lo de volta.

No discorrer de uma lágrima pura e transparente como o vidro, há uma intenção de comover ou espantar algum de seus maiores pesadelos, o da solidão. Aquela solidão que é capaz de matar pouco a pouco o grande libido de viver das maiores das criaturas existentes no universo que aqui habitam, onde é seu rebanho e sua estada tão longa, mais longa que a própria vida em si.

No recanto de uma bela vista que agrada o olhar do mais altivo observador de todos os tempos, há sempre uma pura e inocente visão do que seria o mundo senão, o próprio habitat de todos os seres que se habitam com tanto amor, ou desprezo pela vida que fora imposta pelas circunstâncias. Não machuca, neste, a alma que um dia purificará esse mundo feito de conceitos e desmazelas proferida pelos pensamentos avulsados, com seu passe de mágica dentre a mudança que amaria ter visto feita.

No calor da euforia que se abate os últimos momentos de liberdade, vale das provações da vida, para saber questa-se é permitido para si próprio,o direito da alegria inofensiva. Bem se vê que o mundo não enxerga com bons olhos aquilo que a alma tanto clama, que é, sem dúvida alguma, o direito de ser feliz sem dever custas a quem for. Isso assusta qualquer um que não compreende, mas faz bem a quem sente.

No leito do descanso do espírito fatigado, tudo a sua volta vira se não, uma vitrine, que bem admirada, torna-se bela. Tão bela quanto a vista de um vulto iluminado que chama a atenção de seu admirador curioso, que por sua vez, não consente sem ter certeza. Tudo fica tão límpido como a rosa branca, que emana o perfume que faz encher os pulmões de ar fresco. Fazendo respirar algo tão bom quanto a capacidade de um dia saber amar. (...)
_


Bom, é isso! Precisava escrever assim, e desse jeito, nesta linguagem, que até espantada estou por ver que consegui escrever tudo isso. Jamais pensei conseguir discorrer por entre meus dedos tais frases e palavras dessa maneira aqui descritas! Espero que tenham gostado. Foi algo involuntário, como se houvesse alguém me contando, mas não, eu o fiz!

Inspiração é uma “coisadilôco!” (Gosto muito!)

4 comentários:

meus instantes e momentos disse...

gosto do teu blog, gosto de voltar sempre aqui,
Tenha uma bela semana.
Maurizio

Paulo Victor disse...

é algo meio que transparente
que chega e instiga a gente a
simplesmente mudar.
vc escreveu muito bem.
parabéns por isso.
queria eu ter essa condição
de saber escrever mesmo que sem querer.. beijo =]

Tata disse...

Oi Tassi,

Mudanças são sempre boas, fazem movimentar, geram energia, fazem fluir.Seja a mudança que for.
Mudanças são benéficas á alma!!!!


Ótimo post como sempre!!!
bjim

Gabi disse...

taí um clássico da literatura que eu nunca li.
bjos